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Fuzil 5.56 – Após 3 meses, SAP ainda não habilitou Policiais Penais e não distribuiu o armamento para as unidades prisionais.

A Secretaria de Administração Penitenciária fez o mais difícil, adquiriu através de licitação e recebeu no final de abril deste ano, um lote de 75 fuzis T4 da Taurus em calibre 5.56, como pode ser verificado na matéria abaixo:

https://sindespe.org.br/portal/sap-recebe-fuzis-t4-da-taurus-para-uso-nas-atividades-dos-aevps/

Ocorre que após três meses, ainda não houve a distribuição deste armamento para as unidades prisionais de todo o Estado, onde as características físicas e o grau de segurança, em um primeiro momento, permitem o uso deste armamento (Pois o SINDESPE destaca que é  necessária a utilização de um armamento moderno e de alto poder bélico em todas as unidades prisionais, substituindo as antigas e quebradas carabinas CTT40 e as espingardas calibre 12, mas como a quantidade de fuzis não supre o número total de unidades, terão que ser contempladas  as mais sensíveis na quesito de segurança e periculosidade dos sentenciados)

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Outro fato que merece destaque é que mesmo onde já é utilizado o armamento, na Base de Escolta em Santana, há agentes que não possuem a habilitação para utilizar o 5.56 no exercício de suas funções, é o caso de muitos motoristas AEVPs das viaturas de escolta, que em uma eventualidade ou ocorrência qualquer, não podem se utilizar do armamento disponível na viatura, por não estarem devidamente habilitados pela EAP

Questões como estas demonstram a falta de planejamento e prioridades da SAP, onde de um lado é exigido um curso EAD sobre assunto diverso da profissão para que o Policial Penal participe de uma promoção por merecimento, e por outro lado, não se dá o treinamento extremamente necessário para que o profissional possa exercer plenamente sua função, protegendo a si mesmo e aos companheiros.

Mais do que estar habilitado para se utilizar o fuzil 5.56 o Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária deve ter todos o meios para revidar as ações do crime organizado, protegendo sua vida e a de terceiros, demostrando assim a força do estado.

Outra denúncia que recebemos da Base de escolta é que o arme e desarme dos Policiais Penais voltou a ser demorado e ineficiente, justamente pela não efetivação do acautelamento das pistolas que já existem em número suficiente para TODOS os AEVPs da Base, muitos agentes permanecem até duas horas após seu plantão para poderem entregar o armamento.

São Paulo deveria se espelhar nos outros entes federativos e priorizar primeiramente a vida de seus servidores e também a eficiência no trabalho diário dos policiais penais, o acautelamento já solucionaria isso.

Treinamento já, acautelamento já, segurança efetiva para as unidades prisionais já.

Veja abaixo como eram transportadas as armas para os AEVPs lotados nos fóruns da região metropolitana em 2017, devido a esse fato houve na época um acautelamento as pressas, mas de lá para cá não houve qualquer evolução no assunto, mesmo já existindo a legislação, por isso o SINDESPE sempre cobra esta questão.

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